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DIVERSIDADE DE RITIMOS NO SÁBADO DE SÃO JOÃO DE CANTANHEDE

A noite de sábado, no São João da Nossa Gente foi de muita tradição com o encontro de duas antigas áreas remanescentes de quilombo, Cantanhede e Santa Rosa do Barão, município de Itapecuru-Mirim. O quinto dia de apresentações foi aberto pela dança do índio de Arari, logo depois foi a vez das crianças da Escola Municipal Nilza Amorim apresentar a dança Aquarela, que homenageou o Brasil em vários ritmos. A terceira apresentação veio de Anajatuba e também lembrou o índio, enchendo a arena com colorido e muito charme. Entre as tradições juninas, houve espaço para um grupo de meninas que inspiradas na cantora pop Lady Gaga fizeram da arena uma pista de dance. Outra atração da noite foi a Dança do Forró, que misturou a batida moderna do estilo e o calipso dão Pará. A primeira grande expectativa da era o retorno da quadrilha Asa Branca, que tem 25 anos de fundação. No comando do professor Álvaro, a quadrilha entrou na arena composta pelos alunos da Escola Municipal Hildo Oliveira e fez bonito. Antes dos tambores rufarem ainda deu tempo para mais quatro atrações, a dança Portuguesa Esplendor de Portugal de Itapecuru-Mirim, o Carimbo de Miranda do Norte, o Cacuriá de Dona Ângela de São Luís e o Bumba-meu-boi Encanto da Ilha de São Luís. Já passava da 01h00 da manhã, quando os tambores se encontraram, a festança da tradição começou com os convidados do povoado de Santa Rosa do Barão, município de Itapecuru-Mirim, mais tarde, foi a vez do Tambor de Crioula de Cantanhede esbanjar resistência. Para terminar, os dois tambores se juntaram e seguiram com a batida até as 06h00 da manhã.


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DANÇA PORTUGUESA E O GRUPO HIP HOT DE CANTANHEDE DERAM SHOW NO SÃO JOÃO

Já passava das 22h00, quando a Dança Portuguesa de Cantanhede, Realeza de Portugal agradou a multidão que compareceu ao arraial, com o charme de uma das mais belas danças da região, destaque para o garoto Rafinha (foto). Os meninos do hip hop fecharam as apresentações da arena, mostrando o melhor da dança de rua de Cantanhede. A atração musical da noite, Motorzinho e seus Teclados levou ao público o melhor da batida elétrica até a madrugada, fechando assim, o segundo dia de festa no São João da Nossa Gente.

 


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PORTUGUESA, BUMBA-MEU-BOI E MAIS UM SHOW NO SÃO JOÃO DA NOSSA GENTE

.A segunda noite de apresentações no São João da Nossa Gente – Casa de Izodória Lopes vai contar com uma diversidade de atrações: dança portuguesa, country, bumba-meu-boi, a primeira escola municipal e show.

Veja a programação para (23 de junho):


* Evento: Dança do Cacuriá (Escola Municipal José de Melo).
- Horário: 20h00.
- Local: Praça de Eventos.
* Evento: Bumba-meu-boi de Miranda do Norte:
- Horário: 20h30
- Local: Praça de Eventos.
* Evento: Dança Forró Country de Cantanhede.
- Horário: 21h30.
- Local: Praça de Eventos.
* Evento: Dança Portuguesa Realeza de Portugal de Cantanhede.
- Horário: 22h00.
- Local: Praça de Eventos.
* Evento: Grupo de Hip Hop de Cantanhede.
- Horário: 22h30.
- Local: Praça de Eventos.
* Eventos: Bumba-meu-boi de Penalva – Sotaque de Matraca:
- Horário: 23h00
- Local: Praça de Eventos.
* Evento: Show com Motorzinho dos Teclados.
- Horário: 00h00.


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CULTURA CANTANHEDENSE QUER MARCAR OS 125 DA MORTE DE HENRIQUES LEAL


A Prefeitura de Cantanhede, por meio da Secretaria Municipal de Cultura quer marcar os 125 anos da morte do escritor, médico, político e filho mais ilustre de Cantanhede, Antonio Henriques Leal. O Prefeito Zé Martinho disse que o trabalho de reconhecimento ao escritor cantanhedense é o pagamento de uma dívida do poder público e um grande motivo de orgulho da sociedade em ter Antonio Henriques como conterrâneo. O Secretário de Cultura, Luiz Carlos Amaral tem mantido contatos com várias autoridades, literários e membros da família do escritor cantanhedense, para a realização de uma programação especial sobre os 125 anos da morte de Antonio Henriques Leal, que acontece no dia 29 de setembro deste ano. A idéia inicial é a realização de atividades que marquem a data nas cidades de Cantanhede, São Luís e Rio de Janeiro. Henriques Leal nasceu em Cantanhede, em 24 de julho de 1825, no povoado Candibas, onde seus pais eram donos de uma fazenda. Em São Luís, o escritor desempenhou a vida em três atividades, foi médico da Santa Casa de Misericórdia, foi Presidente da Câmara de Vereadores, na época o equivalente ao cargo de Prefeito e foi Presidente da Assembléia Provincial (hoje Assembléia Legislativa do Estado) e atuante literário, um dos responsáveis pela criação do Instituto de Letras (hoje Academia Maranhense de Letras, onde é patrono da cadeira número 10, ocupada pelo escritor Jomar Moraes). Um dos fatos curiosos da vida de Henriques Leal, destaca o Secretário de Cultura, Luiz Carlos Amaral é o fato de o escritor cantanhedense ter sido o autor da idéia e o responsável pela arrecadação do dinheiro, para a construção do monumento em homenagem ao poeta Gonçalves Dias frente a Igreja dos Remédios (hoje Praça Gonçalves Dias), porém ao pé da estátua há lembrança de vários vultos históricos, menos o nome do autor da homenagem merecida. Pouca gente sabe também, que além de ter sido o primeiro biógrafo do poeta Antonio Gonçalves Dias, Henriques Leal foi também quem comandou as buscas pelo corpo do amigo e conterrâneo, quando do naufrágio que culminou com a morte do autor de Canção do Exílio. O Secretário, Luiz Carlos Amaral lembra ainda, que a musa de Gonçalves Dias, Ana Amélia era prima de Henriques Leal e também prima do seu primo, Alexandre Teófilo de Carvalho Leal (amigo e confidente de Gonçalves Dias). No Rio de Janeiro, Henriques Leal formou-se em medicina, foi membro atuante de vários movimentos literários e jornalísticos e durante os últimos cinco anos de sua vida, foi diretor do Colégio Pedro II, uma das instituições mais tradicionais da capital fluminense. A Prefeitura trabalha na confecção da Medalha Henriques Leal, que passará a ser a mais importante honraria do município de Cantanhede e será entregue em setembro, quando da passagem dos 125 anos da morte do escritor. A programação pelos 125 anos da morte de Henriques Leal deve contar com atividade na Biblioteca Pública de Cantanhede, onde estará em destaque a edição de 137 anos de o Pantheon Maranhense, livro mais conhecido do escritor cantanhedense e que foi doado por meio do Projeto Amigo da Biblioteca, pelo médico Nôzor Galvão, descendente da família Lamagnère, missa em ação de graças e sessões solenes em Academias de Letras, Câmaras de Vereadores e Assembléia Legislativa e a entrega da Medalha Henriques Leal. O Secretário de Cultura de Cantanhede, Luz Carlos Amaral, disse também que contatos com os familiares de Henriques Leal que moram no Rio de Janeiro, onde o escritor cantanhedense está sepultado estão sendo mantidos para a formação da árvore do escritor e entendimentos sobre a programação do evento de setembro. A abertura de um relacionamento com os presidentes das Academias de Letras (Maranhão, Rio de Janeiro e Brasileira) e autoridades políticas, militares e religiosas está sendo feita, para que a celebração, pelos 125 anos da morte de Antonio Henriques Leal seja aos moldes de um dos maiores escritores deste país.


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