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CULTURA CANTANHEDENSE QUER MARCAR OS 125 DA MORTE DE HENRIQUES LEAL


A Prefeitura de Cantanhede, por meio da Secretaria Municipal de Cultura quer marcar os 125 anos da morte do escritor, médico, político e filho mais ilustre de Cantanhede, Antonio Henriques Leal. O Prefeito Zé Martinho disse que o trabalho de reconhecimento ao escritor cantanhedense é o pagamento de uma dívida do poder público e um grande motivo de orgulho da sociedade em ter Antonio Henriques como conterrâneo. O Secretário de Cultura, Luiz Carlos Amaral tem mantido contatos com várias autoridades, literários e membros da família do escritor cantanhedense, para a realização de uma programação especial sobre os 125 anos da morte de Antonio Henriques Leal, que acontece no dia 29 de setembro deste ano. A idéia inicial é a realização de atividades que marquem a data nas cidades de Cantanhede, São Luís e Rio de Janeiro. Henriques Leal nasceu em Cantanhede, em 24 de julho de 1825, no povoado Candibas, onde seus pais eram donos de uma fazenda. Em São Luís, o escritor desempenhou a vida em três atividades, foi médico da Santa Casa de Misericórdia, foi Presidente da Câmara de Vereadores, na época o equivalente ao cargo de Prefeito e foi Presidente da Assembléia Provincial (hoje Assembléia Legislativa do Estado) e atuante literário, um dos responsáveis pela criação do Instituto de Letras (hoje Academia Maranhense de Letras, onde é patrono da cadeira número 10, ocupada pelo escritor Jomar Moraes). Um dos fatos curiosos da vida de Henriques Leal, destaca o Secretário de Cultura, Luiz Carlos Amaral é o fato de o escritor cantanhedense ter sido o autor da idéia e o responsável pela arrecadação do dinheiro, para a construção do monumento em homenagem ao poeta Gonçalves Dias frente a Igreja dos Remédios (hoje Praça Gonçalves Dias), porém ao pé da estátua há lembrança de vários vultos históricos, menos o nome do autor da homenagem merecida. Pouca gente sabe também, que além de ter sido o primeiro biógrafo do poeta Antonio Gonçalves Dias, Henriques Leal foi também quem comandou as buscas pelo corpo do amigo e conterrâneo, quando do naufrágio que culminou com a morte do autor de Canção do Exílio. O Secretário, Luiz Carlos Amaral lembra ainda, que a musa de Gonçalves Dias, Ana Amélia era prima de Henriques Leal e também prima do seu primo, Alexandre Teófilo de Carvalho Leal (amigo e confidente de Gonçalves Dias). No Rio de Janeiro, Henriques Leal formou-se em medicina, foi membro atuante de vários movimentos literários e jornalísticos e durante os últimos cinco anos de sua vida, foi diretor do Colégio Pedro II, uma das instituições mais tradicionais da capital fluminense. A Prefeitura trabalha na confecção da Medalha Henriques Leal, que passará a ser a mais importante honraria do município de Cantanhede e será entregue em setembro, quando da passagem dos 125 anos da morte do escritor. A programação pelos 125 anos da morte de Henriques Leal deve contar com atividade na Biblioteca Pública de Cantanhede, onde estará em destaque a edição de 137 anos de o Pantheon Maranhense, livro mais conhecido do escritor cantanhedense e que foi doado por meio do Projeto Amigo da Biblioteca, pelo médico Nôzor Galvão, descendente da família Lamagnère, missa em ação de graças e sessões solenes em Academias de Letras, Câmaras de Vereadores e Assembléia Legislativa e a entrega da Medalha Henriques Leal. O Secretário de Cultura de Cantanhede, Luz Carlos Amaral, disse também que contatos com os familiares de Henriques Leal que moram no Rio de Janeiro, onde o escritor cantanhedense está sepultado estão sendo mantidos para a formação da árvore do escritor e entendimentos sobre a programação do evento de setembro. A abertura de um relacionamento com os presidentes das Academias de Letras (Maranhão, Rio de Janeiro e Brasileira) e autoridades políticas, militares e religiosas está sendo feita, para que a celebração, pelos 125 anos da morte de Antonio Henriques Leal seja aos moldes de um dos maiores escritores deste país.


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